Em um cenário saturado de informações e ditado pelo imediatismo das redes sociais, a Ekto Networking promoveu um encontro fundamental, "Criatividade Intransferível: Repertórios para Criar com Protagonismo", com a Mestre em Design e Professora Universitária Taís Vieira. O evento, realizado de forma on-line e ao vivo, mergulhou no que realmente diferencia um profissional criativo: a sua assinatura pessoal e o método por trás da inspiração.
E já anota essa dica: se você busca uma abordagem que vai além das receitas instantâneas e deseja construir uma carreira baseada em um processo robusto e autêntico, os cursos da Ekto Networking, focados em humanidades aplicadas a negócios, oferecem o caminho para desenvolver este olhar.
Taís Vieira destacou a importância da criatividade no panorama econômico, ressaltando que a Indústria Criativa é um setor em franco crescimento no Brasil e no Rio Grande do Sul. Ela atua transformando talento e capital intelectual em bens de consumo, abrangendo áreas como publicidade, design, TICs e moda.
Neste contexto, o conceito de "nexialista" ganhou destaque: um indivíduo multidisciplinar capaz de conectar múltiplas e distintas áreas do conhecimento para encontrar soluções inovadoras. Esse tipo de conexão de saberes, essência de um olhar plural, é o que a Ekto busca desenvolver ao propor conteúdos em humanidades aplicadas a negócios.
Um dos pontos centrais do debate foi o desmonte do mito da criatividade como um dom divino, ideia fortalecida desde o Renascimento. Segundo Vieira, ela é, na verdade, "1% inspiração e 99% transpiração". A professora enfatizou que a criatividade é uma habilidade que se constrói com disciplina, método, persistência e, acima de tudo, autoconhecimento.
"A criatividade é um processo que envolve raciocínio abdutivo, que formula hipóteses e busca soluções não óbvias. Este tipo de raciocínio exige disciplina e vai contra a educação tradicional que foca em 'certo ou errado'". - Taís Vieira
A reflexão nos mostra que o autoconhecimento é crucial para entender o próprio funcionamento criativo e lidar com a natureza complexa e, por vezes, desconfortável faz parte do processo.
Taís citou o filósofo Flusser, que descreve o processo de projeto como uma codificação, onde a manipulação de técnica e arte é frequentemente oculta e complexa para o próprio autor. A professora desmistificou a ideia de que o processo criativo deve ser confortável: "o processo criativo não é confortável e ninguém o domina completamente". O desconforto é um sinal de que a pessoa está buscando se superar.
Ela também recorreu ao filósofo Shon para explicar que um projeto é uma coevolução do problema e da solução. É o prazo final com o cliente que, na verdade, encerra um projeto, pois sem ele, a busca por novas soluções seria infinita.
Para o criador se libertar e focar no objetivo do cliente, é preciso desapegar-se da "posse" sobre o trabalho, ou seja, de considerá-lo um "filho" que precisa ser perfeito. O verdadeiro sucesso reside em resolver problemas e ter autonomia, o que se conquista investindo na compreensão inicial do problema.
Em um mundo permeado por inteligência artificial, Vieira ressaltou também que a IA é apenas uma ferramenta. O fator humano, a visão crítica, o refinamento, a identidade e, principalmente, o repertório, é o que dita a relevância do trabalho.
"[...] embora a inteligência artificial possa fornecer informações, a criatividade que a ‘brifa’ é humana, reforçando a importância das humanidades aplicadas aos negócios".
Para construir esse repertório e ter boas ideias, é preciso saber que elas não surgem do nada, mas são fruto de trabalho, é importante:
A criatividade, portanto, é um ato que envolve método e a capacidade de fazer conexões. E se você quer desenvolver um processo criativo autêntico e de alto impacto, a Ekto Networking é o seu ponto de partida.
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